Ex-governador do Paraná, Beto Richa é preso

O ex-governador do Paraná Beto Richa, candidato ao Senado pelo PSDB, foi preso na manhã desta terça-feira, 11, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em Curitiba, no Paraná.

Beto Richa é alvo de duas operações: uma realizada pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), pela qual foi preso, e outra da Polícia Federal (PF), em uma nova fase da Lava Jato. Na 53ª etapa da Lava Jato, a casa de Beto Richa foi alvo de mandado de busca e apreensão.

Moro vê indícios de que alvo da 53ª fase da Lava Jato trabalhava nos bastidores de campanha de Richa para o Senado
A defesa de Beto Richa informou, por meio de nota que, até agora não sabe qual a razão das ordens judiciais e que ainda não teve acesso à investigação.

Operação do Gaeco
A investigação do Gaeco é sobre o programa do governo estadual Patrulha do Campo, que faz a manutenção das estradas rurais. A operação foi batizada de “Rádio Patrulha”.

De acordo com o MP-PR, apura-se o pagamento de propina a agentes públicos, direcionamento de licitações de empresas, lavagem de dinheiro e obstrução da Justiça. O MP-PR não informou quais suspeitas caem sobre Beto Richa.

Como a caso está sob sigilo, o coordenador do Gaeco, Leonir Batisti, não pode detalhar a operação “Rádio Patrulha”. O montante de dinheiro envolvido na operação, por exemplo, também não foi informado.

Batisiti explicou que o programa Patrulha do Campo era um serviço que consistia na locação de máquinas pelo Governo do Paraná para a conservação de estradas rurais.

O G1 entrou em contato com a assessoria de comunicação do PSDB para questionar como fica a candidatura de Beto Richa, porém, até a última atualização desta reportagem, o partido ainda não tinha se manifestado.

Na última pesquisa Ibope, divulgada em 4 de setembro, Beto Richa aparecia em segundo lugar – com 28% das intenções de votos.

“O Ministério Público tenta se pautar, embora não pareça para muitas pessoas, de acordo com as próprias condições. Não há uma vedação legal de se fazer investigações no período pré-eleitoral. Eu sei que, quando atinge uma pessoa que inclusive é candidata, é obvio que isso interfere. Mas, de alguma forma, nós não podemos parar os trabalhos por motivo dessa natureza, senão nós vamos ter que fechar, fazer férias, algo assim, em certos períodos”, afirmou Batisti. (Rádio Web CP com informações do G1 PR e RPC Curitiba).

CLIQUE AQUI PARA SABER MAIS

Deixe um comentário