Corpo de bebê de dois anos encontrado em rio é enterrado em Londrina

O corpo do bebê Thiago Rocha, de dois anos, foi enterrado no final da manhã deste sábado (17), no Cemitério Municipal Jardim da Saudade em Londrina, no norte do Paraná. O menino foi encontrado morto na última sexta-feira (16) uma semana após desaparecer.

Foi apurado que não houve velório por conta do estado em que o corpo da criança foi encontrado. O sepultamento ficou restrito a amigos e familiares.

O delegado de Homicídios de Londrina, João Reis, investiga o caso e disse que somente os exames de necropsia do Instituto Médico-Legal (IML) vão esclarecer se o bebê morreu afogado. O resultado costuma levar até 10 dias para ser divulgado.

Exame médico

O diretor-adjunto do IML de Londrina, Maurício Nakao, informou que exames preliminares já foram realizados. A outra parte dos exames será enviada para Curitiba, mas não há data prevista para isso.

“Para se fechar o laudo de necropsia, em caráter definitivo, o perito aguarda o retorno desses exames complementares. O prazo legal é de 10 dias, mas em uma situação em que há essa urgência de exames complementares, esse prazo pode, sim, ser alongado a pedido do perito”, disse.

Como o corpo foi encontrado

O corpo do bebê foi encontrado no Ribeirão Três Bocas, a 9 quilômetros do Parque Daisaku Ikeda, local em que foi visto pela última vez. A Polícia Civil investiga o que motivou a morte da criança.

O voluntário Edelcio Palharesque estava em uma das embarcações que participou das buscas e foi quem avistou o corpo da criança.

“É difícil para a família e para as pessoas envolvidas nisso aí”, falou.

Em depoimento à polícia, o casal contou que deixou o bebê no carro para recolher alguns pertences antes de ir embora do parque. Eles disseram que, quando estavam a dois quilômetros do local, notaram que o menino não estava mais no veículo.

O casal disse ter retornado ao parque, mas que não encontrou Thiago. Uma mulher que passava pela região viu a mãe desesperada e decidiu chamar o Corpo de Bombeiros, que iniciou as buscas no mesmo dia. A entrada no espaço, desativado desde 2016, é proibida.

De acordo com o delegado, ainda não é possível dizer se houve algum tipo de negligência do casal. Uma perícia feita pelo Instituto de Criminalística no carro não encontrou vestígios de sangue.

Em depoimento, a babá de Thiago afirmou nunca ter visto sinais de maus-tratos no bebê. A declaração fez o delegado de Homicídios descartar essa possibilidade no inquérito. (Rádio Web CP com conteúdo de Kathulin Tanan e Gabriel Bukalowski, g1 PR e RPC Londrina).

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