O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), prendeu em São Sebastião da Amoreira, 40 km de Cornélio Procópio, nesta quarta-feira (15), dois policiais militares ambientais, dois proprietários rurais e um empresário.
Conforme foi apurado, eles recebiam propina mensal para fazer a segurança das áreas rurais e também para encobrir possíveis crimes ambientais praticados pelos ruralistas e empresário.
Carros e armas da Polícia Ambiental eram utilizados pelos agentes para fazer a segurança das áreas.
Também é investigada a construção de um posto da Polícia Ambiental na propriedade rural de um dos presos, ao lado da guarita da entrada da fazenda.
O Ministério Público do Paraná (MP-PR) passou a investigar o grupo após relatório da Polícia Federal sobre a construção do posto.
“Um dos policiais presos era comandante desse posto até o ano passado. Descobrimos que ele tem relação com os investigados há décadas, principalmente com o dono da fazenda onde o posto foi construído.
Os militares recebiam propinas mensais há um bom tempo”, disse o promotor Leandro Antunes. (Texto: Rádio Web CP com informações de Luciane Cordeiro e Alberto D’Angele, G1 PR e RPC Londrina).