Redação: Rádio Web CP
A FDA, agência dos Estados Unidos que regula medicamentos (como a Anvisa aqui no Brasil), anunciou que irá iniciar testes mais robustos em seres humanos com a hidoxicloroquina, um remédio usado contra alguns tipos de malária e doenças reumatológicas, que apresentou resultados preliminares promissores contra o novo coronavírus (Sars-Cov-2).
Em uma pesquisa francesa, por exemplo, 20 voluntários com Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, receberam a hidroxicloroquina — entre eles, alguns ainda tomaram azitromicina, um fármaco usado contra diferentes infecções.
Seis dias após a infecção, 100% dos pacientes que tomaram tanto hidroxicloroquina como azitromicina estavam curados. Entre os que só receberam a hidroxicloroquina, o número foi de 57,1%. E importante: apenas 12,5% de um grupo controle, composto por seis pessoas infectadas que não passaram por esses tratamentos, livraram-se do vírus nesse período.
Como o estudo é pequeno e menos controlado, são necessários outros levantamentos para testar a real eficácia, a segurança e mesmo a dosagem correta. Aí que entra o FDA, nos Estados Unidos. O presidente americano, Donald Trump, pediu para que esses testes sejam feitos com a maior celeridade possível.
Por ser uma droga já disponível, se as pesquisas forem bem-sucedidas, será mais fácil para as autoridades adquirirem doses suficientes para minimizar os casos graves, o que ajudaria demais a manter os sistemas de saúde funcionantes. (Rádio Web CP/ Conteúdo: saude.abril.com.br – LEIA MAIS).