Três prisões e apreensões de documentos foram realizadas na manhã desta segunda-feira, 20, em Cornélio Procópio, como parte da operação deflagrada em várias cidades paranaenses pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público do Paraná, núcleo de Ponta Grossa.
Em Cornélio Procópio, as ações tiveram a colaboração do promotor José Paulo Montesino Gomes da Silva da 2ª Promotoria de Justiça do Município.
No estado, foram cumpridos 16 mandados de prisão e 50 mandados de busca e apreensão, além de bloqueio de imóveis e veículos de 22 pessoas ou empresas.
As prisões temporárias (cinco dias) atingiram empresários e servidores da Comapnhia de Saneamento do Paraná (Sanepar).
As buscas foram cumpridas em 37 residências e 13 empresas, incluindo cinco estabelecimentos privados (em Ponta Grossa, Cornélio Procópio, Telêmaco Borba e Curitiba) e oito da Sanepar (três em Ponta Grossa, dois em Telêmaco Borba e um em Curitiba, Santo Antonio da Platina e Cornélio Procópio).
Iniciadas há cerca de dois anos, as investigações buscam apurar o pagamento indevido por serviços não prestados e fraudes em licitações.
Teria, inclusive, segundo o MP, ocorrido benefício ilegal para empresas, mediante pagamento de propinas a servidores da Sanepar.
A principal empresa beneficiada seria também a responsável pelo pagamento de propinas. (Texto: Rádio Web CP com informações do MP e entrevista na RC FM).